De um Sarzedense (ausente) para outro. Adorei o teu trabalho sobre a nossa Princesa da Serra. Relembrei minha infância, meus dias nessa terra, aí nasci e vivi até que a escola me deixou, fui aluno do Sr. Padre Cândido, sem dúvida um grande professor. Como é bom relembrar sons que só nós ouvimos, aromas que só nós inalamos, a água da nossa fonte, as cantigas do Luís da Santa, as festas de Agosto, o teu papagaio à varanda a chamar pela Teresinha. A Primavera verde, onde de facto se iniciava uma ciclo de vida, o Verão de enorme azáfama, mas alegre, o Outono dos magustos, o inverno frio, sempre frio. Era a roda das estações como o Dr. Alberto Correia muito bem descreve no seu livro com esse nome. Enfim tudo começou para mim há já quase 40 anos.
Será que hoje ainda é como era então?
Ainda costumas fazer as tuas leituras à sombra da parreira de vossa casa, na fonte?
O Sr. Gaspar ainda continua com as suas "bricolages"? Dona Irene continua a fazer as suas rendas (tricot)que as senhoras admiravam?
Parabens pelo teu trabalho, parabens tambem pelo teu aniversário, e não sou da Galp. Concordo.
Um abraço de Alberto Flora e quem sabe, um dia, não te encontro pela Sarzeda.
Padre Manuel Tomaz de Carvalho José Tomaz de Carvalho Professor Alberto Correia Dr. Fraga de Azevedo Escultor José Moreira
SARZEDA NO ALTO DA SERRANIA
Este é um blogue experimental sobre a aldeia da Sarzeda, situada no distrito de Viseu, no centro do Cavaquistão e nas terras onde os lobos uivam, segundo o conterrâneo Aquilino Ribeiro. Aldeia dos meus pais, tenho por aqui algumas das minhas melhores memórias de infância e adolescência. A Sarzeda está a partir de agora na blogosfera, no Mundo.
DA MINHA ALDEIA
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é VER.
1 comentário:
Olá Luis Carvalho.
De um Sarzedense (ausente) para outro. Adorei o teu trabalho sobre a nossa Princesa da Serra. Relembrei minha infância, meus dias nessa terra, aí nasci e vivi até que a escola me deixou, fui aluno do Sr. Padre Cândido, sem dúvida um grande professor. Como é bom relembrar sons que só nós ouvimos, aromas que só nós inalamos, a água da nossa fonte, as cantigas do Luís da Santa, as festas de Agosto, o teu papagaio à varanda a chamar pela Teresinha.
A Primavera verde, onde de facto se iniciava uma ciclo de vida, o Verão de enorme azáfama, mas alegre, o Outono dos magustos, o inverno frio, sempre frio. Era a roda das estações como o Dr. Alberto Correia muito bem descreve no seu livro com esse nome. Enfim tudo começou para mim há já quase 40 anos.
Será que hoje ainda é como era então?
Ainda costumas fazer as tuas leituras à sombra da parreira de vossa casa, na fonte?
O Sr. Gaspar ainda continua com as suas "bricolages"? Dona Irene continua a fazer as suas rendas (tricot)que as senhoras admiravam?
Parabens pelo teu trabalho, parabens tambem pelo teu aniversário, e não sou da Galp. Concordo.
Um abraço de Alberto Flora e quem sabe, um dia, não te encontro pela Sarzeda.
Enviar um comentário